quarta-feira, 4 de junho de 2008

Jornal de Alcochete

"S. Francisco, 2 – Vale Cavala, 6


 

04-Jun-2008

Saindo para o intervalo empatada a duas bolas, a equipa de S. Francisco deu a entender querer discutir o resultado. Na etapa complementar vieram ao de cima os problemas do costume e a goleada acabou por acontecer naturalmente. 

Recebendo o 2.º classificado da prova, o S. Francisco iniciou o jogo de forma descomplexada, demonstrando que também tinha uma palavra a dizer na distribuição dos pontos. Nada impressionados com a real valia do adversário, que nos últimos anos tem investido em equipas bastante competitivas para subir e, sem dúvida nenhuma, é uma das melhores formações desta I Divisão Distrital, os pupilos de António Valente assumiram a partida com grande convicção batendo-se de forma muito digna pela conquista do melhor resultado. O primeiro sinal foi dado, aos dois minutos, por Mário Eusébio, que apareceu em boa posição na área a obrigar o guardião forasteiro, Tiago Santos, a defesa de grande nível. O mote estava dado, contudo, não teve sequência imediata, uma vez que foram os visitantes a inaugurar o marcador, com um golo de se lhe tirar o chapéu, estavam decorridos apenas quatro minutos. A cerca de 13 metros da baliza defendida por José Francisco, um "tiro" de Valentim surpreendeu tudo e todos pela potência e colocação. A equipa da casa reagiu, como se esperava, mas não era fácil penetrar no quadrado visitante, formado por jogadores muito experientes e de técnica apurada. No entanto, aos 12', Pedro Passos, sobre a linha limite da área, desfrutou de óptima oportunidade para igualar a partida, valendo a feliz intervenção do guardião Tiago Santos que apareceu a dar o corpo à bola. Um minuto depois, na sequência da transformação de um livre, a bola foi metida em profundidade para João Carlos que, sem hesitação, ensaiou o remate que estabeleceria a igualdade (1-1). Porém, aos 14', Pedro Lopes, junto ao poste esquerdo da baliza do S. Francisco, colocou a sua equipa novamente em vantagem (1-2). A quatro minutos do intervalo, Joãozinho, assistiu Pedro Passos para o 2-2 com que terminou o primeiro tempo. 

Sem ovos não se podem fazer "omelletes"

Na etapa complementar, vieram ao de cima os problemas do costume. O S. Francisco, que com equipas do meio da tabela para baixo ainda consegue disfarçar algumas insuficiências, em termos de quantidade e qualidade do plantel, quando defronta adversários do topo vêm ao de cima as lacunas já por nós identificadas por várias vezes e que são, portanto, bem conhecidas e entroncam na falta de "banco" à altura do cinco titular. Não havendo a rotatividade normal e usual em jogos de futsal, qualquer equipa se ressente em termos físicos nas segundas partes das partidas, disputadas, de forma geral, a grande velocidade. Dessa forma, o bom jogo realizado pelos são-franciscanos na etapa inicial não teve correspondência na segunda metade, resultando daí o encaixe de mais quatro tentos sem resposta, que elevaram o resultado para o 2-6 final e que, ao findar da primeira parte, não indiciava ser possível. Trabalho aceitável da dupla de arbitragem vinda do Seixal, Pedro Prates e Cassiano Lamas."

In Jornal de Alcochete, 4 de Junho 2008

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