terça-feira, 21 de março de 2006

ENTREVISTA COM... António Amaral (RCVC)


António Amaral de seu nome, passando pelo Futebol 11, com vários anos de convívio nesta modalidade, desde há 4 anos que se dedicada a este Magnifico Clube, de corpo e alma, 1º como jogador, agora como responsável da equipa Sénior.
Nesta 1ª fase da entrevista queria que se debruçasse sobre as condições de trabalho que este clube dá aos seus atletas e responsáveis, fazendo-lhe a seguinte pergunta:

Acha que o Clube lhe deu as condições necessárias para trabalhar, equipamentos, material de apoio aos treinos, transporte, logística?
- Sim, sem sombra de dúvida. O RCVC oferece as melhores condições para desenvolver um excelente trabalho a todos os níveis.
Um Clube conhecido no meio como este, tem o surpreendido com as condições que apresenta, ou foi uma constatação?
- Foi uma constatação. Fui atleta deste clube e nunca faltou nada durante toda a época desportiva, como tal constato precisamente o mesmo, agora que sou responsável pelo grupo de trabalho.
Partindo para uma fase nova da entrevista, verificamos que o plantel foi modificado durante a época.
Essa situação deveu-se a quê?
- Pura e simplesmente devido a saída de atletas para outros clubes. Tivemos que colmatar as saídas com as novas aquisições.
A equipa ficou mais equilibrada ou não?
- Sim, com a entrada dos novos elementos conseguimos que o plantel não sentisse a ausência dos que saíram.
O plantel ficou unido ou abanou?
- O plantel do RCVC continuou unido, o espírito de grupo prevaleceu e continua muito forte.
Destaca-se alguém do plantel ou o grupo prevalece?
- No nosso plantel quisemos sempre que o colectivo prevaleça em vez das individualidades.
E sobre a pré-época? A sua mensagem passou para o grupo?
- A pré-época, se assim lhe podemos chamar, não se iniciou bem até porque só fizemos oito treinos antes do início do campeonato. No princípio foi um pouco difícil pois o grupo sentiu algumas dificuldades de adaptação aos treinos, visto que a preparação dos mesmos passou a ser diferente do que estavam habituados. Tudo foi mais rápido e a assimilação do método de jogo foi demorada, até mesmo nós (a equipa técnica) tivemos que analisar os comportamentos dos elementos novos e tudo isso demora o seu tempo. Queria aproveitar para frisar, de que sem a preciosa ajuda do Vitor Paquete tudo seria muito mais difícil, ele também tem um grande mérito dentro deste grupo de trabalho, a ele o meu muito obrigado!
E o campeonato, iniciou mal e foi subindo na classificação. A sua mensagem passou para o grupo?
- Sim realmente não começamos bem, devido aos factores que já falei, mas depois o grupo superou-se e tornou tudo mais fácil. Todos entenderam a nossa mensagem e os resultados começaram a aparecer.
E no Play-off, o que espera da sua equipa?
- Espero sinceramente, que o grupo de trabalho sinta realmente um prazer enorme em jogar Futsal e desfrutar deste campeonato equilibradíssimo que o foi até aqui.
O que espera das outras equipas?
- Espero que tudo corra com elevado respeito e altíssimo Fair-play. Vai com toda a certeza ser uma fase final competitiva, pois já duas equipas se assumiram como candidatas á subida, o GDR Pantufas e o SC Banheirense.
E com a arbitragem, qual é a sua relação com os Homens do apito?
- Respeito, muito respeito pelos árbitros. A missão dos homens do apito não é nada fácil.
O que acha das nomeações, e da qualidade da arbitragem em geral?
- Estranhamente das nomeações não acho nada, como é possível ser sempre a mesma dupla arbitrar os clássicos deste campeonato Vou dar um exemplo:
No jogo que disputamos com o SC Banheirense, foi a mesma dupla tanta na Charneca como na Bx Banheira. Como este há vários exemplos que poderia frisar, mas fico por aqui.
Agora que entramos na ultima parte da entrevista, vamos ao futuro.
Como vai ser o seu futuro? Poderia desvendar um pouco das suas ambições, existem alguns projectos?
- O meu futuro a Deus pertence, mas gostaria de continuar a treinar esta modalidade e quem sabe, quando houver cursos na AFS, ser um dos alunos.
Em relação ás ambições, gostaria de solidificar ainda mais esta instituição na modalidade, quem sabe fazer deste clube uma referência de futuro aos pequenos jogadores que queiram começar a praticar o Futsal, essa sim é a minha grande ambição, ver o RCVC como um clube de formação de “gente miúda” que goste de aprender a jogar Futsal, gostaria muito de contribuir para que isso fosse possível a muito curto prazo, esse sim seria um projecto de grande relevância para esta instituição.
Não queria deixar passar em branco o meu profundo agradecimento a uma pessoa que viu em mim qualidades suficientes para dirigir um grupo de trabalho, com grande tradição no Futsal (e no Futebol de Salão), e que me lançou o bichinho do que é ser “treinador” …
OBRIGADO POR TUDO, JOÃO GUERRA!!

2 comentários:

Luís Miguel Gomes disse...

Boa sorte para os Play-Off

carlosrocha disse...

"...treinar esta modalidade e quem sabe, quando houver cursos da AFS, ser um dos alunos"

Caro Amaral, é importante os cursos, apesar da prática, igualmente importante. Fica-se com uma visão mais abrangente de todas as componentes do treino, sobretudo as capacidades físicas. Sabe-se porque se faz determinado exercício, com que objectivo. Isto para além das outras disciplinas, medicina desportiva, psicologia e claro a táctica-técnica.
Se puder veja se pode frequentar um curso promovido pela AFL.

Gostaria que o Vale Cavala tivesse sucesso no play-Off.

Um abraço,
Carlos Cabrita